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Sobre não limitar suas escolhas

  • Foto do escritor: profª.amandayasminibraga7
    profª.amandayasminibraga7
  • 30 de set. de 2018
  • 4 min de leitura

Esse post é para você que ainda não sabe em quem votar. Repito quem não sabe em quem votar. (Fãs de Bolsonaro esse post não é para vocês!).

Por mais que as pessoas estejam falando sobre que as eleições estão em dois candidatos, eu me recuso a limitar minhas escolhas à duas pessoas que não concordo com plano, logo no primeiro turno. Se todos pensarem que os dois “coisos” ganharam o primeiro turno, nós que não gostamos das propostas deles, somos calados. Nos deram treze opções, porque limitar a nossa escolha a dois? Me recuso, não concordo com ambos, por isso fiz uma pesquisa exaustiva sobre os treze. Portanto, não pense que está tudo perdido, nós podemos fazer a diferença, não vamos deixar que limitem nossas escolhas no primeiro turno!

Foi um caminho longo, até chegar a três candidatos. Álvaro Dias, João Amoedo e Marina Silva. Sobre eles que irei falar. Claro, tudo bem resumido, pois quero apenas mostrar opções.

Marina Silva partido Rede é uma candidata cristã, nunca foi mencionada em nenhum esquema de corrupção, a ficha dela está limpa. Ela não é a favor do aborto, como muitos falam. Ela é a favor de um plebiscito sobre isso, o que ao meu ver é positivo, assim todos são ouvidos. Eu entendo seu ponto de vista e fiquei impressionada com ela se posicionar dessa forma, ela quer nos ouvir! Ela é contra privatizações como da Caixa, BB, Petrobras, Eletrobras etc.


Programas sociais: Defende a manutenção do Bolsa Família.


Previdência Social: Diz que o déficit na Previdência é inegável. Argumenta que o diálogo tem que ser feito com toda a sociedade e não apenas com a elite econômica, mas ainda não apresentou um modelo que defenderia se eleita.


Reforma Trabalhista: É crítica da reforma proposta pelo governo Temer. “É inadmissível ter trabalhadores que ficam em processo de espera, sendo convocados a qualquer momento pelo empregador”, escreveu sobre a possibilidade de trabalho intermitente.


Teto dos gastos públicos: É contra a PEC aprovada pelo governo Temer e diz que medidas são um “golpe” nas políticas públicas. Para ela, gastos devem ser controlados através de lei orçamentária e não com mudança na Constituição.


Política econômica: Diz que é “demagogia” dizer que vai reduzir a carga de impostos, mas promete combater o impacto sobre os mais pobres e promover uma divisão mais descentralizada dos recursos em benefício dos estados.


João Amoedo partido Novo, é ficha limpa, contra aborto, contra legalização da maconha, e a favor do porte de armas, a favor da privatização da da Caixa, BB, Petrobras, Eletrobras etc.


Programas sociais: É a favor do Bolsa Família e vê o programa com bom custo-benefício. “É uma solução que adota a crença na liberdade, na responsabilidade do indivíduo e no livre mercado, e não na gestão estatal”, escreveu.


Previdência Social: É a favor de reformar a Previdência e considera o atual sistema inviável. Para ele, não basta ajustar os benefícios e privilégios concedidos aos servidores públicos e militares.


Reforma Trabalhista: Defende a reforma trabalhista aprovada pelo governo Temer, mas acha que ela pode ser “melhorada”.


Teto dos gastos públicos: Considera o congelamento dos gastos aprovado pelo governo Temer uma medida positiva.


Política econômica: Defende o fim de desonerações para alguns setores da economia, além da simplificação dos tributos, “principalmente sobre o consumo”.


Álvaro Dias partido Podemos, é ficha limpa, senador com muitos projetos relevantes aprovados, contra aborto, legalização da maconha, é contra porte de armas, embora acredite que deve haver uma flexibilização, defende privatizações como da Caixa, BB, Petrobras, Eletrobras etc.


Reforma Trabalhista: Defende a flexibilização das relações entre patrões e empregados, apesar de ter votado contra o projeto do governo em 2017 e “deixar mais claras” as regras sobre terceirização e trabalho intermitente.


Bolsa Família: Opositor do Bolsa Família nos primeiros anos do programa, o pré-candidato agora defende o projeto e promete mantê-lo. A questão é que defende que este inclua uma “porta de saída”, incorporando capacitação profissional à transferência de renda.


Previdência Social: Foi contra a reforma proposta por Temer mas é a favor de uma reforma na Previdência, mas argumenta que, antes, o governo precisará promover um grande esforço de transparência sobre o déficit e os custos do sistema.


Teto dos gastos públicos: Diz que o teto precisará ser revisto para 2019, porque sem a Reforma da Previdência, o aumento dos gastos com aposentadorias e pessoal reduzirá a capacidade do estado de investir e arcar com suas responsabilidades.


Política econômica: Propõe redução de impostos sobre consumo e aumento nas taxas cobradas sobre a renda de ativos financeiros. Argumenta que mais consumo acelerará o crescimento da economia e, consequentemente, arrecadação. Isentar do Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil por mês. Fazer uma reforma tributária para reduzir a complexidade e burocracia envolvida no pagamento de tributos.Reduzir o tamanho do Estado, eliminando ministérios, diretorias, coordenadorias, departamentos e diminuindo o tamanho do Congresso. Incentivar setores que podem gerar emprego, como o energético, o ambiental, o agronegócio, o turismo e a construção civil.


Tentei apenas mostrar três opções a mais a você que se recusa a ter que decidir entre dois coisos que não lhe agradam. Enfim, não limite suas escolhas vote em quem achar melhor para você.



Fontes: http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2018/propostas-de-candidatos

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45215784 .

https://veja.abril.com.br/politica/eleicoes-2018-mapa-das-propostas/




 
 
 

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